sempre como seu conselheiro, que por vezes mudou para ficar ao lado dela e poder valer-lhe com a sua consumada experiência nos dias em que viesse a precisar de uma palavra amiga.”
Ao reler hoje esta página do meu diário de 1871, vejo que a minha explicação da unidade da carreira política de Thiers se parece muito com a que, há alguns anos, foi publicada de Talleyrand, justificando-se em suas Memórias de só ter mudado com a França e por causa da França.
Esses trechos mostram que em Nova York eu não me achava sob influência americana, mas que continuava em mim a influência européia e eu era o espectador, que tinha sido em Londres, quase desinteressado da política, desinteressado pelo menos de toda a política que não pudesse converter em assunto literário, ou em nota crítica e observação. Agora direi a minha impressão geral dos Estados Unidos, o que é hoje a minha idéia da democracia na América.