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Com uma nobre emoção da Arte dizia Balzac que faltariam sempre cordas à lira de uma alma que nunca tivesse visto o Mar.

Na verdade, sem o mar, sem esse organismo vivo, movimentado, vibrante, as perspectivas como que são indecisas, vagas, a retina pouco se desenvolve e educa sem essa larga vastidão das ondas, de onde parece subir, nascer para o alto, como uma luz original, todo o sentimento indutivo das coisas.

Diante do Mar, à sua influência vital, que é a influência da força, do vigor do pensamento, as faculdades de cada um