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Num fulgor d’ouro velho o sol tranqüilamente desce para o ocaso, no limite extremo do mar, d’águas calmas, serenas, dum espesso verde pesado, glauco, num tom de bronze.

No céu, de um desmaiado azul, ainda claro, há uma doce suavidade astral e religiosa.

Às derradeiras cintilações doiradas do nobre Astro do dia, os navios, com o maravilhoso aspecto das mastreações, na quietação das ondas, parecem estar em êxtase na tarde.

Num esmalte de gravura, os mastros, com as vergas altas lembrando, na distância,