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vermelho esmaecido, manchado, em ambas as faces.

Porém, ela não aparece, não vai, como então, sentar-se ao piano, no luminoso purpurear das manhãs, fazendo soluçar no teclado lindas barcarolas e valsas. E isso punge-me n’alma de tal modo que eu procuro saber o que é feito dela e dizem-me que adoeceu.

— Adoeceu! E de que?

— Está tísica. O médico diz que não durará muito.

— Tísica! Tão moça e tão bela! E que ar festivo tinha ela. Como cantava! Que sonoridade de voz! E tudo isso agora acabar, morrer...


É certo, aflitivamente certo o que me disseram. Ela vai morrer!

Vejo-a continuamente de uma palidez clorótica, os olhos de um brilho cru, agudo, que faz febre; as orelhas diáfanas, muito despegadas do crâneo; o nariz