da loucura deste outro vicio ethnicida, que mata nossa nacionalidade.
— Irra! exclamei. Não se póde fazer uma synthese mais rigorosa! O que me admira é que apezar disso o Brasil prospere.
Mr. Slang sorriu com piedade e repliplicou suavemente:
— O Brasil não prospera, meu caro. Não póde prosperar. Chamam vocês aqui prosperidade a um claro phenomeno de gigantismo. Ha deformação para o maior. apenas. Inchaço. Entre Argentina e Estados Unidos, dá-me o Brasil a idéa duma lesma ensandwichada entre duas locomotivas. E' que o Brasil se affez á sua miseria chronica, como o chim, e não vê, e não compara. O Brasil, perdoe-me a sinceridade, é um pobre gigantão hebeté. Brinca com brinquedinhos de Nuremberg — a sua "immensa riqueza", "intelligencia", etc., e já perdeu de todo a sensibilidade e o senso do real. Não é impunemente que se martyriza em camisola de força um pobre rapaz...
— Isso tambem não. A producção brasileira já sobe a cinco milhões de contos por anno, exclamei com orgulho.
Novo sorriso de dó aflorou aos labios de Mr. Slang.
— Cinco milhões de contos, para 30 milhões de habitantes, num territorio de 8 mi-