deixaria de ser indicio de pobreza, ou de habitos plebeus.
No fim de contas tudo isto não passa de convenção!
Já que o Estado julga descer occupando-se d’estas pequeninas questões de moralidade domestica, que a iniciativa individual o substitua.
Ninguem mais do que nós tem applaudido o engrandecimento progressivo, o rapido desenvolvimento das instituições de caridade.
Não é o dinheiro que falta, porque entre nós quando se falla na miseria, a caridade nunca faltou; o que falta é uma direcção boa.
A rotina n’isto como em tudo é funestissima.
A nossa caridade official dá pão e vestuario ás creanças, mas que faz em favor das mulheres?
Dando-lhes uma educação que não está em harmonia com os seus meios futuros, condemna-as á miseria, á desgraça, quantas vezes á ociosidade e á ignominia?
A educação deve fazer-se pratica e positiva, deve tornar-se um preventivo efficaz contra os maus conselhos da pobreza ou da preguiça!
Os que pensarem n’isto farão um bem á familia, e á sociedade.