justa e sensata de que só a mãe, quando é robusta, ou quando é simplesmente sã, deve amamentar o filho.
Entregal-o aos braços mercenarios de mulher estranha é aceitar a mais tremenda das responsabilidades.
A ama póde communicar no leite os seus vicios, os seus instinctos maus, as suas doenças ou defeitos de organisação hereditaria, toda a herança fatal de um passado inteiramente desconhecido para as pessoas que tão levianamente lhe confiam o que devia ser o mais precioso thesouro da sua alma.
Abstraiamos, pois, a ama, por não querermos suppôr que se trata aqui de uma mãe frivola até ao crime, despiedosa até á ferocidade, ou fraca a ponto de não poder cumprir os deveres da sua missão maternal.
Fica-nos simplesmente a mãe inexperiente e ignorante em face da recem-nascida creatura, flôr que precisa o mais desvelado cultivo, a mais complexa das educações.
Não a accusemos ao vel-a aceitar o seu mimoso fardo com tão leviana confiança, com uma tão plena inconsciencia da grande missão que precisa de cumprir.
A culpa não é d’ella; n’este ponto ha um criminoso apenas — é o homem.