Se o excesso da severidade cria a desconfiança e a mentira, o excesso da indulgencia cria o cynismo e a desvergonha.
Que difficil não é para um espirito de mãe saber ao mesmo tempo attrahir a confiança e impôr o respeito!
Levar o filho que peccou a confessar a culpa, não por ter a certeza de que será facilmente perdoado, mas por lhe exigir a consciencia que não esconda o seu delicto aos olhos d’aquella que sabe com mão delicada e firme repôr no caminho direito o ente fragil que se transviou.
No dia em que a mãe tiver alcançado do coração de sua filha ou de seu filho esta singular conquista de veneração e de amor, póde sentir-se tranquilla e satisfeita, póde sem medo responder pelo futuro.
Para concluirmos este capitulo que, talvez por muito incorrectamente desenvolvido enfastiasse as leitoras, sem lograr a ventura de as convencer, damos em seguida o fragmento de uma carta, que por circumstancias que seria inutil referir, ha pouco tempo chegou ás nossas mãos.
Como verão, pertence esse trecho a uma carta