e precisar de uma boa e querida palavra de affecto, de um conselho leal e sincero, de uma consolação benigna, a mulher deve esquecer-se de si, velar resolutamente as feridas que sangram, para só pensar no marido de que é solidaria companheira, e de cuja consciencia viril deve ser amoravel directora.
Nas mãos da mulher está a tranquillidade, o socego, a ventura e a honestidade do lar, porque ella deve ser a perseverança inalteravel, a bondade suprema e inexgotavel, a intelligencia allumiada pela doce luz que dimana do coração.
Que a mulher saiba perdoar, que a mulher desculpe o egoismo, a dureza, as coleras bruscas do marido, e verá como este saberá fingir que ignora que tambem n’ella existem maculas, que tambem n’ella avultam defeitos.
Se deseja ser perdoada, que perdôe ella primeiro, que dê o exemplo, e os resultados d’essa condescendencia serão de maravilhoso alcance.
Ah! é preciso repetil-o mil vezes, dêmos um caracter de austera seriedade ao casamento, respeitemol-o, cerquemol-o de garantias duradouras, se não quizermos que a familia se desmanche, e que a immoralidade triumphe.
Que as noivas antes de pensarem na inveja que o seu vestido branco e a grinalda de flôr de laranjeira