ferência, por o mesmo haver sido já notado no artigo anterior, da S.ra D.ra D. Carolina Michaêlis de Vasconcelos.
Estranhei não a haver achado na Dissertação theologica, historica, critica sobre a definibilidade do Mysterio da Conceição immaculada de Maria Santissima, de Fr. Manuel do Cenáculo, — onde, porém, são citadas muitas obras acêrca da «Incarnação», sendo possível que nessas alguma coisa se topasse.
Há neste livro de Fr. Manuel do Cenáculo imagens como as constantes dos seguintes passos:
« Conceição pura da Santissima Virgem, a qual figurada na luz claríssima nada pôde participar das trevas da culpa» ([1]).
«não chegou o bafo pestilente da serpente astuta, maldita, e antiga a empanar o purissimo cristal, Maria Santissima em sua conceição imrnacuculada » ([2]).
Imagens destas, baseadas em textos bíblicos, são correntes nos livros religiosos, nomeadamente na citada obra de Amador Arrais. Prosadores e poetas de todos os tamanhos as têm usado.
Puro como o cristal e puro como o sol (ou como as estrêlas) são até comparações populares.
O S.r Pedro Fernandes Tomás colheu, por exemplo, uma canção religiosa A’ Virgem, onde se inclui a seguinte quadra: