aliás, havia muitas coisas, que não se compreendiam.
— Caramba! exclamou Perez. Por uma noiva, e pelo pequerrucho que lhe ela desse, você não fazia mais do que pela égua e seu poldrinho.
O Canho ficou no semblante do entrerriano os olhos surpresos. Estranho sorriso perpassou-lhe nos lábios.
— Por uma mulher, nada!
— Ai, que você está mordido, Canho! Alguma lhe fizeram. Essas raparigas são assim mesmo: gostam de moer a gente, como pimenta em almofariz.
— A mim, não, que não lhes dou este gostinho.
— Ora!
— Acredite, se quiser; mas digo-lhe que nunca até hoje me bateu o coração por mulher; e desejo morrer assim. Não pode haver maior desgraça para um homem!
— Também isso é demais.
— Eu as conheço. Gostam de todos, mas não podem viver para um só: se morre aquele a quem pertenciam, já não se lembram dele; e começam a querer bem a outro. Mas é só pelo gosto de terem