Página:O Gaucho (Volume I).djvu/151

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regaço, olhava o filho sossegada. Não assim Jacintinha.

Com os lindos pregados no semblante de Manuel, meio reclinada sobre a mesa, cintilante de vivacidade, espiava ela o menor desejo do irmão par servi-lo prontamente. Se porém o gaúcho erguia a cabeça, ela se enleava trêmula, não tanto de receio, com do prazer de ser olhada.

Terminada a refeição, preparou Jacintinha o chimarrão; enquanto Manuel chupava a bomba, trocaram-se entre as três pessoas da família algumas palavras, calmas e compassadas, sem efusão, mas também sem o mínimo ressentimento.

— A mãe não teve novidade? Vai passando bem?

— Assim, assim, Manuel; já me sinto pesada. A gordura é demais.

— Mãezita não gosta de andar, observou a menina.

— Como vai a bragadinha, Jacinta?

— Ah! Morreu, Manuel!...

— Coitadinha! Como? ... perguntou o gaúcho enternecido.