de repouso, em contraste com o jaquéu escuro, se desvanecia; porém quando a agitava alguma comoção, sua cútis velutava-se com o fulvo arminho de uma corça. Nunca sob róseas pálpebras brilharam com tão vivo fulgor, mais lindos olhos crioulos, grandes e rasgados; nem brincou, entre lábios feiticeiros, sorriso mais brejeiro e provocador.
Sobre o trançado opulento que lhe cingia a nuca, trazia a moça um chapéu verde-claro, de pêlo de seda e copa alta, com uma fita branca e um ramo de rosas por tope. Atualmente esta parte do traje da formosa cavaleira seria um atentado inaudito contra o bom-gosto e tornaria horrível a mais gentil das amazonas, que pelo verão galopam nos passeios de Petrópolis. Naquela época porém era a moda, e em geral a achavam tão bonita, como a das botas que hoje trazem as senhoras. O caso é que o tal chapeuzinho verde, todo enfeitado, dava ao rosto da moça um arzinho pimpão, que enfeitiçava.
A seu lado ia outra cavaleira mais idosa e cheia de corpo; essa porém montava de escancha como um homem. Era o uso antigo nas províncias do sul. As bandas do vestido aberto de chita, que