desfigurado com o gilvaz. Nunca mais Catita o poderia amar, nem mesmo vê-lo sem repugnância. Que valia a vida para ele? Estava pronto a dá-la toda pela vingança: já não tinha neste mundo outra esperança, outro fim, outro destino.
Qual seria porém essa vingança? Queria uma, estupenda, medonha, feroz como nunca houvesse antes dele. Foi no delírio da febre de sangue, quando o cérebro fervia-lhe como o chumbo na retorta, que se gerou o horrendo aborto, jamais concebido pelo rancor, em uma imaginação alucinada.
Manuel amava Catita, embora negasse. Não tinha ele, Félix, em seu rosto a marca indelével desse amor cruel? Pois bem; quando o namorado estivesse de todo rendido pela moça; quando pusesse sua ventura em olhar para aquele rosto feiticeiro, então se levantaria a mão implacável da vingança, e...
— Eu farei dela, o que ele fez de mim; uma caveira viva! murmurou o enfermo estorcendo-se no delírio da febre. Catita ficará horrível. E eu matarei assim de fome a alma do cão, como ele matou-me a esperança de