na ocasião de saltar sobre o costado do alazão, era alcançar a mula, e travando-lhe do freio subjugá-la para que a moça pudesse apear-se sem perigo. Se, apesar da velocidade do Juca, não houvesse tempo de apanhar a mula por causa da pequena distância em que já estava da barranca, então como recurso extremo, o gaúcho tivera uma idéia:
— É laçar mula e moça tudo junto! disse o Canho consigo.
Por isso tinha passado a mão ao laço no momento de partir; mas percebendo agora na cavaleira o intento de saltar do animal receou ver burlado seu plano. Podia, no momento de alcançar ele a mula, ter já saltado a moça que ficaria então esmagada pelas patas do alazão. Também no atirar o laço via o perigo de esbarrar a mula bruscamente na ocasião de pular a cavaleira, a qual perdendo o equilíbrio, sucumbiria aos coices do animal enfurecido.
Nesta perplexidade, ainda mais se complicou o caso com um grito que feriu o ouvido do gaúcho, reboando pela campanha:
— Salta, Catita!