a Álvaro; e compreendeu o que esta mão havia deitado na janela.
E não se enganava.
Álvaro, segurando-se a uma estaca do jardim e pondo um pé sobre o respaldo, coseu o corpo à parede; inclinando conseguiu realizar o seu intento.
Depois voltou partilhado entre o temor da ação que praticara, e a esperança de que Cecília lhe perdoaria.
Loredano apenas viu desaparecer a sombra, e ouviu os ecos dos passos do moço, que se repercutiam surdamente no fundo do precipício, sorriu. Sua pupila fulva brilhou na treva, como os olhos da irara.
Tirou a sua adaga e cravou-a na parede tão longe quanto lhe permitiu a curva que o braço era obrigado a fazer para abarcar o ângulo.
Suspendendo-se então a este fraco apoio pôde galgar o respaldo e aproximar-se da janela; à menor indecisão, ao menor movimento, bastava que o pé lhe faltasse, ou que o punhal vacilasse no cimento, para precipitar-se com a cabeça sobre as pedras.
Enquanto isto se passava, Peri sentado tranqüilamente