deixou pairar nos seus lábios um sorriso divino.
—Obrigada, meu bom Peri! Tu és um amigo dedicado; mas não quero que arrisques tua vida para satisfazer um capricho meu; e sim que a conserves para me defenderes como já fizeste uma vez.
—Senhora, não está mais zangada com Peri?
—Não; apesar de que devia estar; porque Peri ontem fez sua senhora afligir-se cuidando que ele ia morrer.
—E Ceci ficou triste? exclamou o índio.
—Ceci chorou! respondeu a menina com uma graciosa ingenuidade.
—Perdoa, senhora!
—Não só te perdôo, mas quero também fazer-te o meu presente.
Cecília correu ao seu quarto e trouxe o rico par de pistolas que havia encomendado a Álvaro.
—Olha! Peri não desejava ter umas?
—Muito!
—Pois aqui tens! Tu não as deixarás nunca porque são uma lembrança de Cecília, não é verdade?
—Oh! o sol deixará primeiro a Peri, do que Peri a elas.