uma árvore com a qual se abraçou convulsivamente.
Era uma cabuíba de alta grandeza que se elevava pelo cimo da floresta, e de cujo tronco cinzento borbulhava um óleo cor de opala que desfiava em lágrimas.
O suave aroma que recendia dessas gotas fez o índio abrir os olhos amortecidos, que se iluminaram de uma brilhante irradiação de felicidade. Colou ardentemente os lábios no tronco, e sorveu o óleo, que entrou no seu seio como um bálsamo poderoso.
Sentiu-se renascer.
Estendeu o óleo sobre a ferida, estancou o sangue e respirou.
Estava salvo.