muito mal. Que ninguém o saiba ao menos.
—Eu juro pela minha honra!
—Não basta; vis mesmo desfareis o que fizestes. Não abrirei aquela janela enquanto houver ali um objeto que não me veio de meu pai, e em que não posso tocar.
—Senhora!... balbuciou o moço pálido e abatido.
Cecília levantou os olhos, e viu no rosto de Álvaro tanta amargura e desespero, que sentiu-se comovida.
—Não me acuseis do que sucede, disse ela com a voz meiga, a culpa é vossa.
—Eu o sinto; e não me queixo.
—Bem vistes que não podendo aceitar, pedi que a conservásseis como uma lembrança.
—Oh! eu a conservarei ainda: ela me ensinará a expiar a minha falta, e ma recordará sempre.
—Será agora uma triste recordação.
—E posso-as eu ter alegres!
—Quem sabe! disse Cecília desentrançando dos seus cabelos louros um jasmim; é tão doce esperar!
Voltando-se para esconder o rubor de suas faces, Cecília viu