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Página:O Guarani.djvu/243

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É tempo de continuar esta narração interrompida pela necessidade de contar alguns fatos anteriores.

Voltemos pois ao lagar em que se achavam Loredano e seus companheiros tomados de medo pela exclamação inesperada que soara no meio deles.

Os dois cúmplices, supersticiosos, como eram as pessoas de baixa classe naquele tempo, atribuíam o fato a uma causa sobrenatural, e viam nele um aviso do céu. Loredano porém não era homem que cedesse a semelhante fraqueza; tinha ouvido uma voz; e essa voz embora surda e cava devia ser de um homem.

Quem ele era? Seria D. Antônio de Mariz?