O índio levantou os olhos para ela.
— Tu choras, senhora? disse ele estremecendo.
A menina sorriu-lhe; mas com um sorriso tão triste que partia a alma.
— Não chora, senhora, disse o índio suplicante; Peri vai te dar o que desejas.
— O que eu desejo?
— Sim; Peri sabe.
A moça abanou a cabeça.
— Está ali; e apontou para o fundo do precipício.
— Quem te disse? perguntou a menina admirada.
— Os olhos de Peri.
— Tu viste?
— Sim.
O índio continuou a descer.
— Que vais fazer? exclamou Cecília assustada.
— Buscar o que é teu.
— Meu!... murmurou melancolicamente.
— Ele te deu.
— Ele quem?
— Álvaro.
A moça corou; mas o susto reprimiu o pejo;