com os lábios para assim pagar ao menos tanto amor e tanta dedicação.
As loucuras do índio chegaram a ponto que Cecília foi obrigada a proibir-lhe que saísse de junto dela, e a guardá-lo à vista com receio de que não se fizesse matar a todo o momento.
Além da amizade que lhe tinha, um quer que seja, uma esperança vaga lhe dizia que na posição extrema em que se achavam, se alguma salvação podia haver para sua família seria à coragem, à inteligência, e à sublime abnegação de Peri que a deveriam.
Se ele morresse quem velaria sobre ela com a solicitude e o ardente zelo que tinha ao mesmo tempo o carinho de uma mãe, a proteção de um pai, a meiguice de um irmão? Quem seria seu anjo da guarda para livrá-la de um pesar, e ao mesmo tempo seu escravo para satisfazer o seu menor desejo?
Não; Cecília não podia de modo algum admitir nem a possibilidade de que seu amigo viesse a morrer; por isso mandou, pediu, e até suplicou-lhe que não saísse de junto dela; queria por sua vez ser para Peri o bom anjo de Deus, o seu gênio protetor.