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Página:O Guarani.djvu/471

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Sentando-se junto da moça, Álvaro sentiu a sua coragem vacilar.

— Que me quereis, Isabel? perguntou ele com a voz um pouco trêmula.

A menina não respondeu; estava embebida a contemplar o moço; saciava-se de olhá-lo, de senti-lo junto de si, depois de ter sofrido a angústia de ver a morte rogando a sua cabeça e ameaçando a sua vida.

É preciso amar para compreender essa voluptuosidade do olhar que se repousa sobre o objeto amado, que não se cansa de ver aquilo que está impresso na imaginação, mas que tem sempre um novo encanto.

— Deixai-me olhar-vos! respondeu Isabel suplicando. Quem sabe! Talvez seja pela última vez!

— Por que