Álvaro trocou com os aventureiros algumas palavras; e dirigiu-se para o grupo que formavam D. Antônio de Mariz e sua filha.
— Consolai-vos, D. Cecília, disse o moço, e esperai!
A menina fitou nele os olhos azuis cheios de reconhecimento; aquela palavra era ao menos uma esperança.
— Que contais fazer? perguntou D. Antônio ao cavalheiro.
— Tirar Peri das mãos do inimigo!
— Vós!... exclamou Cecília.
— Sim, D. Cecília, disse o moço; aqueles homens dedicados vendo a vossa aflição sentiram-se comovidos e desejam poupar-vos uma justa mágoa.
Álvaro atribuía a generosa iniciativa aos seus companheiros, quando eles não tinham feito senão aceitá-la com entusiasmo.
Quanto a D. Antônio de Mariz sentira uma intima satisfação ouvindo as palavras do moço: seus escrúpulos cessavam desde que seus homens espontaneamente se ofereciam para realizar aquela difícil empresa.
— Me cedereis uma parte dos nossos homens; quatro ou cinco me bastam, continuou o moço,