um berço mimoso, e deitou-a sobre a relva que cobria a margem do rio; depois sentou-se ao lado, e com os olhos fitos em Cecília, esperou que ela saísse desse sono prolongado que começava a inquietá-lo.
Tremia lembrando-se da dor que sua senhora ia sentir quando soubesse a desgraça de que ele fora testemunha na véspera; e não se achava com forças de responder ao primeiro olhar de surpresa que a menina lançaria em torno de si, logo que despertasse no meio do deserto.
Enquanto durou o sono, Peri, com o braço apoiado à borda da canoa e o corpo reclinado sobre o rosto da menina, esperando com ansiedade o momento que ele desejava e temia ao mesmo tempo, velava sobre Cecília, com um cuidado e uma solicitude admirável. A mãe, a mais extremosa não se desvelaria tanto por seu filho, como esse amigo dedicado por sua senhora; uma réstia de sol que, enfiando-se pelas folhas, vinha brincar no rosto da menina, um passarinho que cantava sobre um ramo do arbusto, um inseto que saltava na relva, tudo ele afastava para não perturbar o seu repouso.
Cada minuto que passava era uma nova inquietação