— Vê, disse a menina enxugando as lágrimas; estou contente.
— Agora toma uma fruta.
— Sim; jantaremos juntos, como jantavas outrora no meio das matas com tua irmã.
— Peri nunca teve irmã.
— Mas tens agora, respondeu ela sorrindo.
E como uma filha das florestas, uma verdadeira americana, a gentil menina fez a sua refeição, partilhando-a com seu companheiro, e acompanhando-a dos gestos inocentes e faceiros que só ela sabia ter.
Peri admirava-se da mudança brusca que se tinha operado em sua senhora, e no fundo do seu coração sentia um aperto, pensando que ela se consolara bem depressa com a lembrança da separação.
Mas ele não era egoísta, e preferia a alegria de sua senhora a seu prazer; porque vivia antes da vida dela do que da sua própria.