narinas dilatadas aspiravam o ar com a delícia da fera que fareja a vítima.
Isabel, a pobre menina, fitava sobre Álvaro os seus grandes olhos negros, cheios de amargura e de tristeza; sua alma parecia coar-se naquele raio luminoso e ir curvar-se aos pés do moço.
Nenhuma das testemunhas mudas desta cena percebeu o que se passava além do ponto para onde convergiam os seus olhares; à exceção do italiano que viu o sorriso de D. Antônio de Mariz e o compreendeu.
Enquanto isto sucedia, D. Diogo, que se havia retirado, voltou a saudar Álvaro, e seus companheiros recém-chegados; o moço tinha ainda no rosto a expressão de tristeza que lhe haviam deixado as palavras severas de seu pai.