ao casamento da filha de d. Juvência e a d. Sinhazinha levara-a para Petrópolis de onde tinha chegado na véspera. Entrava então em pomposas descrições da viagem, não poupando nenhuma minudência, entusiasmada com o trem da serra, dilatando-se principalmente no tocante aos passeios que fizera e nos quais por diversas vezes encontrara-se com o imperador, que ela achava muito parecido com o pai e quase se admirava de ver tão acabado.
Depois desta ligeira prosa foi tratando de entrar em seus cômodos. Ela já tinha o seu quarto reservado, ali junto à sala de jantar, por baixo da escada que ia para o sótão. E dirigiu-se para lá, a fim de tirar a saia - uma saia de seda preta com rendas de vidrilhos que lhe dera a d. Rosinha e que afecionava dentre todas as coisas. Acompanharam-na e assistiram-lhe à toalete, ajudando-a a tirar o chapéu, numa grande expansão de contentamentos, continuando a fazer-lhe perguntas, caçoando-a pelo cuidado que dava às suas vestimentas. Mas sá Jovina ouvia-as com o seu sorriso benévolo, sem lhes dar resposta, ocupada em escovar e dobrar cuidadosamente a sua saia, um pouco inquieta porque estava a despregar-se uma das plumas do chapéu,