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Página:O Tronco do Ipê (Volume I).djvu/155

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— Ora não sabe?... É a história do marido da tal mulher. O que morreu aí na lagoa.

— Ah! já sei!... É verdade! Faz anos hoje; 15 de janeiro!

— A senhora deve lembrar-se bem! Era seu enteado!

D. Alina suspirou:

— Se me lembro!... Então era eu senhora aqui!... Seriam onze horas da noite quando vieram correndo dar a notícia. Meu marido ouviu, antes que se pudesse evitar...

As recordações de D. Alina continuariam, se a baronesa evidentemente aborrecida não se erguesse para chegar à janela. Talvez o desejo de ver onde ia a mãe de Mário a impelisse maquinalmente.

O ruído da cadeira arrastada pela baronesa ao levantar-se e o ruge-ruge do vestido arrancaram o barão de seu profundo recolhimento, se, como parece mais natural, o espírito fatigado de tão longa concentração, não veio de si mesmo à superfície, para renovar o fôlego.

Como quer que fosse, o barão percorreu o aposento com os olhos ainda embotados; e passando por diversas vezes a mão na fronte para alisar