O caminho que seguia o barão a cavalo, corria ao lado do jardim e pomar, perlongando-os. A meia distância, o cavaleiro ouviu um queixume.
— Quem está aí? perguntou.
— Viu Mário, senhor barão?
— Ah! D. Francisca!
— Meu filho!... Creio que sucedeu-lhe alguma desgraça.
O barão fincou as esporas e o cavalo partiu de novo recuperando o tempo perdido.
De repente dois gritos soaram-lhe como o eco um do outro. Era o grito de Mário sobre o rochedo, e o da mãe que desmaiara no pomar.
Atirar-se do animal, galgar a cabana, seguir a direção indicada pelas vozes, foi o primeiro ímpeto do barão chegando à falda do rochedo.
Ele passou rápido, mudo e hirto por entre as pessoas que encontrava no seu caminho, e sem demorar-se para dirigir uma pergunta e ouvir uma palavra, só estacou na Lapa, transido ante o espetáculo que se apresentava a seus olhos.