— Não tocarei mais nisso, eu lhe prometo.
— Mas ficou triste!
— Triste?... Não; tenho saudade de minhas saudades!... Ai, bico!...
A linda menina, com as pontinhas rosadas do polegar e índice da mão esquerda cerrou os lábios; mas pelo ricto gracioso borbulhava um sorriso encantador.
— Pois olhe, se alguém tinha razão de queixa, era eu!
— Deveras!... Havia de ser curioso!
— Quem vive de recordações não prefere o passado ao presente?
— Nem sempre! Muitas vezes, lembrar-se não é senão desejar! disse Alice rapidamente, e afastando-se com direção a casa.
— Escute!
— São horas!
E a moça desapareceu.