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Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/183

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não havia de ver sua volta e nos abraçar a ambos como fazia antigamente. E tinha razão; o coração lhe adivinhava!

— Mas o segredo, Alice?... o segredo que ela dizia-lhe ao ouvido e que a faria morrer feliz!

Alice hesitou um momento; depois tornou-se lívida como uma estátua de alabastro e sua voz pulsou como um arquejo:

— Era que você, Mário, me quisesse tanto bem como ela sabia que eu lhe...

A voz estalou como a corda de um instrumento, vibrada com demasiada força, e a menina apoiou-se para não cair na borda do consolo, de frente ao qual passava a cena.

— Boa mãe!... exclamou o mancebo erguendo ao céu as mãos trançadas. Como ela deve ser feliz então no seio de Deus!...

Alice involuntariamente reunira as mãos súplices no seio, sem compreender o sentimento que a levava a imitar o gesto do mancebo. Um eflúvio de bem-aventurança derramou-se por sua fisionomia, que lembrava naquele momento a face do anjo do amor banhada pelo olhar de Deus.

Quando ela e ele voltaram desse enlevo, seus