O rucinho, animal pacato, de uma pachorra inalterável, parou logo; mas o Sr. Domingos Pais com o entusiasmo em que vinha saiu-lhe pelas orelhas e aboborou-se no chão. As pretas o rodearam pensando que estivesse morto, pois a trouxa não dava sinal de si.
De repente porém o compadre pôs-se em pé, mui fresco e lampeiro, como se nada lhe tivesse acontecido. Deu conta da incumbência, e passou a provar dos bolinholos e doces arrumados nos tabuleiros, emitindo sua opinião a respeito de cada espécie. O homem também entendia de massas e era forte em receitas.
— Está bem, Senhor Domingos Pais; vá cuidar da capela. Os arcos ainda não estão prontos.
— Faltavam-me uns seis palmiteiros. Aquele peralta do Martinho não sei onde se meteu!... Já disse ao feitor que mande cortá-los. Agora mesmo no caminho vi uma touceira deles bem bonita.
— E o coreto da música?
— Isso é lá com o carpinteiro.
— Não incumbi ao senhor de apressá-lo?