— Assim estragas as mãos, Alice! disse Adélia.
— Bem; logo volto. Quanto a V. Ex.a Sr.a Monitora, faça favor de ter mais cuidado com sua classe, do contrário fica demitida e vai... vai passear comigo.
— É verdade!... disse Adélia erguendo-se. Mas acredita, Alice, já não se usam esses enfeites de papel; na Corte não se vê mais disso em uma sala do tom. Agora há umas rosas de cristal, que são lindas!...
— Não estamos na Corte, minha faceira, mas na fazenda; e também temos cá nossas modas.
— Ora!
— Sério!... Quando éramos crianças, se enfeitavam os castiçais com estes recortes; hás de te lembrar que éramos nós e Mário quem ajudava ao Sr. Domingos Pais. Que anos fazem!... Pois essa é a minha moda, é a moda de meu tempo de menina, quando brincávamos tão contentes e felizes. Não quero outra!
— D. Alice!... Escute!
— O quê?
— Não basta as palmas inteiras e assim enrugadas