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Página:O Tronco do Ipê (Volume II).djvu/43

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— Ainda estão muito pequetitos. Pobrezinhos! Hão de ficar sem sua mãe!

— É verdade!... A cochinchina que não põe?

— Não: a cochinchina foi vovó que me deu!

— Então a nanica!

— Está se vendo, Paula? Pois a nanica tão bonitinha, eu hei de deixar que matem!

— Desta maneira não há galinha para a festa.

Esta grave dificuldade surgia na Casa Grande sempre em vésperas de banquetes. Alice não dispensava o exercício da importante atribuição de indicar as aves e gado que deviam ser imolados; mas na ocasião entrava-lhe a pena dos inocentes animais a quem ia apadrinhando; de modo que o cozinheiro achava-se em branco.

Alguma vez resolvia-se a questão mandando-se comprar fora o necessário; e o barão dava-se por muito satisfeito com essa despesa que poupava uma lágrima à sua querida Alice. É verdade que isso já não sucedia desde muito tempo, porque a menina se compenetrava da necessidade de vencer a sua fraqueza. Desta vez, porém, era tão grande a matança e tantas de