bonitas festas que se faziam outrora na fazenda; e arremedarem as cantigas e representações que se davam então.
Completando os seus catorze anos, e sentindo-se já com força de querer, Alice tentou realizar aquele capricho que alimentava desde menina, e no próximo Natal fez o primeiro ensaio. Desde então, ficou em costume; e cada ano a festa era mais arrojada e esplêndida, até a última que prometia exceder em riqueza e entusiasmo a todas as outras, sem excluir mesmo as mais antigas de que havia memória na fazenda e suas vizinhanças.
Terminada a missa, começou a adoração do presépio, diante do qual se repetiram as mesmas loas do Natal, pela forma por que as tinham cantado no terreiro; com a diferença de serem então as figuras do retábulo que falavam pela boca dos festeiros.
Desta vez o Sr. Domingos Pais desempenhando não no escuro, porém no claro, o seu favorito papel de galo, teve a satisfação de ser acolhido por uma estrepitosa gargalhada, que o lisonjeou. Tomado de uma nobre emulação,