de guerra em volta de seus pendões. Os rostos dos duros homens de armas de Galiza, Aragão e Castela, ferozmente alegres, sorriam com a esperança da festa de sangue que nesse mesmo dia porventura os aguardava.
No meio, porém, do nitrir dos cavalos, do redemoinhar do pó, do lampejar dos capelos ou elmos brunidos, do vozear dos cabos das quadrilhas, um som agudo e prolongado de buzina sobrelevou por cima de todo esse ruído. Vinha da orla do bosque vizinho do vau do
Madroa, e tirava-o um cavaleiro, seguido de um pajem e seis lanças, o qual se dirigia evidentemente a Guimarães, e com aquelas toadas parecia anunciar intenções de paz. Dois almogaures saíram a reconhecê-lo; e, depois de falarem com ele poucos instantes, voltaram dizendo ser o recém-vindo um filho-d'algo que da parte do infante trazia mensagem à mui excelente rainha e ao nobre conde de Trava.
Era Egas. Atravessando rápido a distância que medeava entre o castelo e o arraial, ele chegara, muito antes que o Sol subisse ao zénite, ao termo da sua viagem. O coração batia-lhe com força. Ainda talvez visse Dulce! Eis o pensamento a que se limitavam já suas esperanças, porque a missão de que se