dous dias antes, ao qual devia, além desta, outras muitas obrigações, dera-lhe uma carta para ser entregue por elle ao senhor do Engenho-novo que de presente faz parte da freguezia de Páu-d’-alho, e pertencia naquelle tempo a Goyanna.
Quando Marcolino chegou a Páu-d’-alho, o cavallo estava cansado da viagem, e do máo passar durante ella. Para levar a carta a seu destino, teve o matuto de caminhar a pé. Elle viu nisso uma nova tribulação com que a sorte o punia da sua loucura.
Ao anoitecer, de um alto por onde passava o caminho antes de sahir da mata que cercava o engenho pelo lado do sul, viu elle um homem correr gacheiro e cauteloso pelo asseiro a fóra, e entrar adiante no cannavial.
Marcolino por um triz não cahiu fulminado de espanto, sobresalto e satisfação ao mesmo tempo.
Tinha reconhecido nesse homem o Cabelleira.