Página:O culto do chá.pdf/96

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ninguem esta alli para os ouvir . . .

Quando, ao irromper do dia, as moça de Uji seguiam para a apanha do chá, em ranchos galhofeiros, quedaram-se de repente junto no rio, cheias do espanto, de pavor, vendo a boiar dois corpos detidos na maranha dos juncos, rigidos, lividos, mortos, porem sorrindo ainda e dando-se ainda as mãos . . .

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“N'estas aguas do rio d'Uji,
— Tão milagrosas que são ! —
Lavam-se todos os males
De que soffre o coração . . .