que só acreditam e estimam o que vem do estrangeiro.
AZEVEDO (com desdém) Já foi a Paris, Sr. Alfredo?
ALFREDO – Não, senhor; desejo, e ao mesmo tempo receio ir.
AZEVEDO – Por que razão?
ALFREDO – Porque tenho medo de, na volta, desprezar o meu país, ao invés de amar nele o que há de bom e procurar corrigir o que e mau.
AZEVEDO – Pois aconselho-lhe que vá quanto antes! Vamos ver estas senhoras!
ALFREDO – Passe bem.
CENA XIV
Os mesmos, CARLOTINHA, HENRIQUETA
CARLOTINHA (a HENRIQUETA) – Já tão cedo? Que horas são, Sr. Azevedo?
ALFREDO – Nove e meia.