CARLOTINHA – Que parecem esquecimentos, não é? Esquecia-me que não gostas que adivinhem os teus segredos.
HENRIQUETA – Não os tenho.
CARLOTINHA – Anda lá!... Oh! meu Deus! Que desordem! Aquele moleque não arranja o quarto do senhor; depois mano vem e fica maçado.
HENRIQUETA – Vamos nós arranjá-lo?
CARLOTINHA – Está dito; ele nunca teve criadas desta ordem.
HENRIQUETA (a meia voz) – Porque não quis!
CARLOTINHA – Que dizes?... Cá está uma gravata.
HENRIQUETA – Um par de luvas.
CARLOTINHA – As botinas em cima da cadeira.
HENRIQUETA – Os livros no chão.
CARLOTINHA – Ah! Agora pode-se ver!
HENRIQUETA – Não abrimos a janela?