Página:O demônio familiar.djvu/26

Wikisource, a biblioteca livre

PEDRO (querendo tomar o livro) – Ande, ande, nhonhô; vá lá para dentro! Deixe o livro.

JORGE – Se tu és capaz, vem tomar!

PEDRO – Ora! É só querer!

JORGE – Pois eu to mostrei!

PEDRO – Está arrumado! Pedro, moleque capoeira, mesmo da malta, conta lá com menino de colégio! Caia! É só neste jeito; pé no queixo, testa na barriga.

JORGE – Espera; vou dizer a mamãe que tu estás te engraçando comigo!

PEDRO – É só o que sabe fazer; enredo da gente! Nhonhô não vê que é de brincadeira. Olhe este livro; tem pintura também; mulher bonita mesmo! (Abre o livro.)

JORGE – Deixa ver! Bravo!... Que belo! (Tirando um papel.) Que é isto?

PEDRO – Um verso!... Oh! Pedro vai levar à viúva!

JORGE – Que viúva?