Página:O demônio familiar.djvu/63

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CARLOTINHA – Estão aqui. (No seio.)

PEDRO – Melhor! Dê cá, nhanhã.

CARLOTINHA – Mas olha!... Não!

PEDRO (tomando) – Hi!... Sr. Alfredo vai comer esta violeta de beijo só, quando souber que esteve no seio de nhanhã!

CARLOTINHA – Dá-me! Não quero!

CENA VI

CARLOTINHA, EDUARDO

CARLOTINHA – Meu Deus! Ah! Mano!

EDUARDO – Já soube tudo, uma malignidade de Pedro. É a consequência de abrigarmos em nosso seio esses reptis venenosos, que quando menos esperamos nos mordem no coração! Mas, enfim, ainda se pode reparar. Escreveste a Henriqueta?

CARLOTINHA – Sim; a resposta não deve tardar!