vindo sabe o céu de onde, lançaria uma nódoa eterna sobre o nome de Oriçanga; que a efetuar-se a união de Guaraciaba com esse estrangeiro, viria este a ser o sucessor de Oriçanga e chefe natural da nação, o que seria mais que ignominioso e aviltante para a nação dos Chavantes; dir-se-ia que entre tantos jovens guerreiros um só não se achava na tribo digno de desposar a filha do cacique e suceder a este no comando a tribo; enfim que seria uma imprudência só própria de loucos confiar o governo e direção de uma nação inteira a um estranho, que poderia bem não ser mais que um astuto e pérfido aventureiro, um inimigo da nação, só para satisfazer a paixão caprichosa e pueril de uma criança.
Outros, menos exaltados contra Itajiba, opinavam que sem inconveniente algum poderia este tomar Guaraciaba por mulher, uma vez que Inimá desistisse de sua união com ela e desobrigasse Oriçanga de suas promessas; que nesse caso, sendo adotado entre os Chavantes, se lhe daria um lugar distinto entre os chefes; que por esse modo não teria Oriçanga de contrariar os naturais afetos de sua filha, nem teria que sofrer em seu coração de pai; mas quanto à sucessão do comando, devia esta ser devolvida a Inimá, considerando-se extinta por morte de Oriçanga a sua descendência.
Falou por último Andiara, o mais venerável e o