que lhe restavam, e que de propósito reservava para ocasiões difíceis. Ali resolveu-se a resistir até às últimas aos seus selvagens agressores.
Estes, seguindo a batida que o estrangeiro ia fazendo com sua pequena foice, em breve chegaram a descobri-lo, e logo travou-se entre eles o combate o mais temeroso e desigual que se pode conceber. As flechas dos índios iam-se cravar no tronco, por trás do qual o imboaba se abrigava, ou entranhavam-se pelo tabocal, onde se perdiam silvando. Avançando um a um pela estreita picada praticada em um mato cerrado e atravancado de taquaras e cipós, os selvagens iam caindo também um a um aos tiros certeiros do aventureiro, que não perdia uma só flecha, nem um só tiro; aquele em quem fazia a mira caía infalivelmente, ou morto ou gravemente ferido. Os selvagens, cujo número de instante a instante se aumentava, atiravam-se furiosos para o tronco por trás do qual se defendia aquele homem terrível com a coragem do desespero; porém na confusão com que se precipitavam, caíam uns sobre os outros embaraçados na multidão de cipós e matos emaranhados que obstruíam aquele lugar.
Mais de um caiu aos pés do intrépido imboaba a um bem atirado golpe de foice ou recuou rugindo de dor com a mão decepada ou com o crânio escorchado. Parecia que o estrangeiro ia morrer oprimido debaixo