me causaste! oh! não brinques mais por essa forma, que me fazes mal.
— Perdoa-me, Itajiba; quis distrair-te de teus cuidados. Estavas tão triste e pensativo! parece que tens muita saudade dos teus e do teu pai!
— Não; pura e formosa filha de Oriçanga, quando estou junto a teu lado, que me importa o resto do mundo?...
Outras vezes com pena das pobres avezinhas, em que Itajiba fazia a mira, ou lhe espantava a caça, ou lhe fazia perder o tiro tocando-lhe o braço no momento de despedir a seta.
Uma vez ambos atravessavam o rio em uma canoa, que Itajiba remava; estavam ainda longe da barranca oposta, quando Guaraciaba súbito dá um grito, salta na água e desaparece. Itajiba pálido de susto pensa que algum monstro do rio, algum jacaré ou sucuri, a arrebatou; sem perder um momento salta na água com a faca em punho, mergulha e surge de novo à tona da água, torna a mergulhar e a surgir, e nada vê senão a canoa rodando rio abaixo sem governo.
Em desesperada ansiedade estava resolvido a morrer naquelas águas antes do que sair delas sem Guaraciaba, quando uma gargalhada vibrante e harmoniosa como o canto da siriema retroa no barranco vizinho. Era Guaraciaba, que de propósito se lançara ao rio, e de um mergulho ganhara a margem. Itajiba ganha