nas por estarem seguindo uma politica contraria aos nossos interesses.
Mr. Oppenheim, por exemplo, em artigo de defesa que publicou num jornal do Rio, diz, com desespero de vitima: “Tudo isso, todos esses ataques, só porque sou estrangeiro!”
Engana-se Mr. Oppenheim. Os ataques de que tem sido vitima não passam da naturalissima reação das companhias nacionais que ele tem procurado destruir. Não o combatemos por ser estrangeiro. Combatemo-lo por ser safado.
O que ele fez contra a Petroleos — induzindo o sr. Fleury a subscrever uma conclusão geologica tão formal quanto destituida de base, e os golpes sabotadores que desfechou contra a companhia de Alagoas, não depõem contra a sua nacionalidade — sim contra o seu safadismo. Não nos iludamos nesse ponto.
Sobre este Oppenheim chamo a especial atenção dos senhores juizes, convencido como estou de que vem agindo dum modo extremamente nocivo aos interesses das companhias nacionais, interesses que coincidem com o Interesse Nacional, visto como a vitoria dessas companhias significará a vitoria do Brasil.
Depois da sabotagem do poço São João o Sr. Oppenheim foi contratado pelo Departamento como cientista de notabilissimos meritos, a ponto de com sua obra “Rochas Gondwanicas e Geologia do