trario. Quem, no entanto, claudicou na informação? O egregio Ministro? Não. Oppenheim e Fleury da Rocha.
Sabotagem, ou omisão, inercia, ou falsidade, negativismo, ou Codigo de Minas, burocracia petrolifera, ou perfurações epidermicas, toda essa profusa synonimia, na copiosa variedade de suas formas, tudo vem sendo a mesma obra do Proteu federal: não tirar petroleo e não deixar que alguem o tire...
MATTO GROSSO: TERRA ESQUECIDA
32. — Toda a historia do petroleo em Matto Groso é uma historia de abandono. A oil-seepage apparece como uma pagina solta dessa indiferença imperdoavel dos poderes federaes pelo grande Estado brasileiro.
Examinem-se as “Bases para o Inquerito”, que são o catalogo official e chronologico do petroleo. Debalde a Commissão do Inquerito rebuscará nelle o nome de Matto Grosso. Percorra-se a sua resenha historica, de pags. 91 a 156. De 1918 a 1919: ali apparecem Alagôas, Bahia, Paraná e S. Paulo. Depois, de 1920 a 1929, — Alagoas, Bahia, Paraná, S. Paulo, S. Catharina, Amazonas, Pará, Minas Geraes. Depois ainda, de 1930 a 1935: Pará, Paraná, Santa Catharina, S. Paulo, Alagoas, Rio Grande do Sul. Nem uma só vez o nome de Matto Grosso.