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O Escandalo do Petroleo
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fossil, vindo de novo á tona, mostrou-se o material ideal para fonte de energia mecanica. Fez-se o pai do progresso moderno. Mas esse progresso ficava privilegio dos países dotados de grandes reservas de carvão — Inglaterra, Estados Unidos, França, Alemanha. Tais países tornaram-se os mais ricos e poderosos, os astros de primeira grandeza num mundo de satelites, porque a soma de energia mecanica que podiam desenvolver com a queima do carvão viera aumentar tremendamente a eficiencia do homem politicamente chamado inglês, americano, francês, alemão.

O mais rico em carbono fossil, a Inglaterra, apesar duma simples ilha safara, domina o mundo. Invade todos os continentes, pega a Australia, as Indias, a melhor parte da Africa e quantas ilhas lhe convem; 400 milhões de homens de todas as cores submetem-se ao punhado de ilheus que tinham ilimitadas quantidades de carvão para queimar.


Mais um dia o coronel Drake fura a terra na Pennsylvania e faz jorrar um liquido negro chamado petroleo. O mundo vai mudar. O equilibrio de forças não será mais regulado pelas quantidades de carvão existentes no sub-solo dum país — e sim pela quantidade de petroleo de que esse país dispuser. O petroleo iria revelar-se a mais alta forma de carbono industrial, a de maior rendimento termico, de mais facil transporte — e