Mas esses estudos eram muito caros, não estando dentro das forças duma companhia já baleada no peito pelo eximio atirador Fleury da Rocha. Fui ao governador de S. Paulo. Expus-lhe o caso. Mostrei-lhe a proposta alemã. S. Excia., depois de tudo examinar, respondeu”: 0 problema está resolvido. Vocês nunca tiravam petroleo porque nunca tinham dinheiro e tecnica suficientes. Façam uma representação á Assembleia”.
Estimuladas por essas palavras, as companhias paulistas de petroleo (exceto uma) endereçaram á Assembleia a representação na qual expunham o caso de todas; acentuavam os muitos milhares de contos já gastos sem que conseguissem uma só perfuração decisiva; frisavam o enigma da espessura da diabase e a imperiosa necessidade de medi-la geofisicamente; alegavam o recebimento da proposta de financiação, condicionada a estudos positivos, feitos taxativamente pela ELBOF. E concluiam pedindo que o Estado custeasse esses estudos, contratando-os com a ELBOF, unicamente com a ELBOF, pois só a ELBOF gosava de financiamento paralelo. Estudos feitos por outra qualquer entidade não resolveriam o problema financeiro das companhias por não se articularem com financiamento nenhum.
A Assembleia votou unanimemente um credito de 600 contos para os estudos pedidos.